domingo, 27 de dezembro de 2009

Tal e qual

Cá está a razão porque normalmente não faço planos para a noite de passagem de ano: os planos saem sempre furados e lá tenho de improvisar!! Este ano estou cansada, e não me apetece improvisar nada!!
Balanço de 2009: Sem euromilhões, sem viagem, sem a tv XPTO. Sem evolução profissional, sem mais dinheiro, sem perspectivas para 2010! Coisas boas: os amigos de sempre e, que espero, para sempre. E neste campo com novidades, e uma grande e querida surpresa.
A família com altos e baixos, e baixos e altos.
O coração, é aquela mansidão!
Desejos para 2010: Tudo de bom para todos!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Lucia, Lucia

Coincidência??!! Hum, não acredito em coincidências. As coisas acontecem, apenas e só porque têm de acontecer. Eu chamo-lhe um prognóstico, e algo me levou a parar de lê-lo. O meu inconsciente, na verdade, não queria saber antecipadamente o que ía acontecer. E depois, no imediato, também não me ía fazer bem. Demasiadas coincidências... será que também eu vou acabar como comecei?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A Felicidade

Uma amigo tomou uma grande decisão na sua vida. Resolveu voltar ás origens, ganhar qualidade de vida e burburinho. Sim, porque para ele a cidade não é suficiente. Ele precisa que o dia tenha mais horas. Como prenda, pela sua decisão, resolvi oferecer-lhe algo que lhe vai tomar algumas horas e tornar o dia mais comprido. Algo que ele recordava dos seus tempos de infância, e nada melhor para o seu regresso: o Cubo Mágico. Parecia uma criança!
Para quem mora na metrópole e só conhece esta realidade, é difícil entender como pode uma cidade mais pequena trazer o burburinho que ele sentia falta. Na verdade, o que ele quer é ter tempo para fazer mais coisas, e não perder tempo no caminho para. Ele quer agitação e não ficar agitado com o burburinho desta cidade. Como todos nós, ele procura a felicidade, parcial ou total, pelos momentos ou pelo todo, para sempre ou apenas ali.
Meu amigo, até já. Que o Cubo Mágico seja tua companhia apenas nos tempos menos agitados, quando sentires falta do que deixaste aqui, mas que sempre irás manter. Porque há coisas que não se explicam, só se sentem e apesar de sentir que secalhar te vou ver mais vezes, o facto é que já não vais estar a 20 minutos de mim. São poucas as pessoas que influenciaram a minha vida até hoje, e sem dúvida tu foste uma delas.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Paranoid...

Obsessivo-compulsivo: classificado como um transtorno de ansiedade caracterizado por obsessões, que são pensamentos definidos como idéias, imagens ou impulsos recorrentes e persistentes, que são uma fonte significativa de mal estar ou interferem com os papéis sociais e ocupacionais do indivíduo; e compulsões, que são definidas como comportamentos ou pensamentos repetitivos, sem propósito e intencionais, ocorrendo em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras fixas ou de maneira estereotipada.
AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

sábado, 10 de outubro de 2009

Em perfeito estado de GRAÇA

Pois é, ele existe!!! O perfeito estado de graça!!! Aquele estado de estar sem estado!! Andas na lua. Não andas, mas flutuas. Não te concentras! Adormeces a pensar no acordar. Acordas, finalmente, de bom humor. Ris, por nada. Tu inteira sorris. O coração bate, bate, bate e quase explode para fora do peito. A ansiedade dá lugar á saudade... e de novo á ansiedade. E tu ris, só ris. Já ninguém pergunta, simplesmente olha para ti e sabe a resposta. E é tão bom!!!! Para ti e para nós!! E tudo, porque tu mereces!
E aquela mensagem, aquele e-mail, aquela chamada... ai o telemóvel, tão fundamental. Não estás cá, o mundo gira á tua volta e nem dás por ele, estás em órbita e nada te atinge. A vida acontece, mas é um espelho onde agora só tu reflectes!

sábado, 19 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Há muito, muito tempo...

Três semanas de férias é mesmo o ideal!!! Dá para fazer tudo, e ainda dá para descansar.
Estas férias serviram para pôr a casa em ordem, e ordenar também alguns pensamentos. Deu para rever familiares que já não via há quase 3 anos. Mas infelizmente, não deu ainda para me aproximar dos que tenho visto amiúde... ou estar perto dos que não vejo há mais de 5 anos!!!!
Deu para uns mergulhos no mar, e muitos na piscina.... e quase que aprendi a nadar!!! eheheh

terça-feira, 28 de julho de 2009

Um elefante nas asas de um mosquito

Esta já está escrita há algum tempo... hora de publicar!

Por vezes o que temos de fazer é tão complicado, que parece que tem de ser cumprido caminhando sobre gelo ou sobre uma camada de vidro muito fina, e todo o cuidado é pouco na prossecução de tal tarefa.
Outras vezes, é tão delicado que pode fazer alguém quebrar, uma roda sair do seu eixo ou uma ponte desabar. Porque nunca sabemos qual vai ser o términus de uma história ou o fim de uma aventura, as palavras que dizemos, as coisas que fazemos ou a cara que mostramos, podem acabar com tudo. Esse tudo será o que realmente for importante, em cada momento, para cada um de nós.
E porque é impossível um elefante voar nas asas de um mosquito, vamos lá ter cuidado com o que é realmente importante para os outros, principalmente para aqueles de quem gostamos.
Um conselho ao elefante: Não é porque o mosquito tem asas que te vai levar a voar. Um conselho ao mosquito: Não é porque o elefante é grande que te vai poder pisar.
Os pequenos têm de deixar de ter medo dos grandes e os grandes têm de deixar de sobrecarregar os pequenos. E isto aplica-se em todos os campos da vida, basta fazermos a respectiva adaptação.

domingo, 26 de julho de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sebastião,

...os peixes sem nome e as plantas!!!!
Podia ser uma fábula de La Fontaine, mas é a vida na casa de Lúcia Freitas. A minha orquídea continua em pleno desenvolvimento e lá vêm novos rebentos. A outra, este ano não morreu e lá continua a crescer. Vida, vida, vida... há sensação melhor do que estar rodeada por ela? Quando penso em desistir olho para os meus peixes no aquário, o meu sebastião na sua gaiola ou para os novos rebentos e folhinhas das minhas plantas e só me apetece celebrar!
Poder parar uns segundos só para ouvir o coração bater, pode salvar-nos do tédio e do stress do dia-a-dia. Faz-nos acreditar que o ontem ficou para trás, o futuro é lá à frente e o que realmente importa somos nós agora. Uma lágrima cai para dar lugar a um sorriso, da mesma forma que uma folha seca para poder brotar uma nova.

domingo, 5 de julho de 2009

La vie

Por vezes, o facto de não perguntarmos quer apenas dizer que a outra pessoa está à vontade para contar o que achar que deve. É permitir o seu espaço e a sua tomada de decisões. Porque não precisamos saber sempre tudo, mas apenas o que for preciso saber.
Só que há momentos, em que apesar de a outra pessoa querer que nós saibamos, ela não vai contar se não perguntarmos. Ser amigo, ser irmão, ser amante de alguém é também saber quando perguntar. Porque só assim vamos ajudar.
Esta frase foi-me dita por uma amiga uma ou duas vezes, após ter feito uma pergunta, "Eh pá... fogo... tu!". Esclarecedora? Nem por isso, mas para mim sim. Quer dizer que aquela pergunta foi muito importante e acertiva. Ás vezes é preciso tomar a iniciativa, sem medos de ferir susceptibilidades.

domingo, 28 de junho de 2009

Um psicólogo ou um amigo?

Qualquer um dos dois e nunca um dois em um!!!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Parabéns!

Começou como personagem secundária e cerca de 6 anos depois já era mais popular do que a estrela que ele acompanhou. Na ficção, nascido numa sexta-feira, dia 13 de Março, que justifica as alhadas e azaradas em que se mete em cada filme/episódio, comemora hoje, dia 9 de Junho, os seus 75 anos. Ele chama-se Donald Fauntleroy Duck, e é a personagem de desenho animado mais apaixonante criada por Walt Disney. Só ele consegue arrancar-me gargalhadas e ternura com a mesma sinceridade de um ser humano. É rabugento, mal-disposto, azarado, distraído e desajeitado. Senão, comprove-se:



quinta-feira, 4 de junho de 2009

É tão bom ver um pouco de normalidade á nossa volta. Ver que há alguém que não passa o tempo todo a queixar-se da vida e a remar contra a maré, mas aproveita cada oportunidade para gerar outras e chegar onde quer, sem stress.
Esta é uma lição que eu quero aprender porque, afinal, o que importa não é o cavalo ser rápido ou lento, mas sim sabermos até onde queremos que ele nos leve.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Cuidado com o que desejas

Porque te pode ser concedido! Não consigo descrever o sentimento da desilusão quando pensava que só poderia dar certo. Quando todos os ingredientes estavam reunidos e prontos para sair o melhor resultado. Não mais... One lesson to be learned... So sorry!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Comment il faut...

Carneirinho e borregada. É triste! Estamos presos a convenções e á chamada "noblesse oblige", quando o que queríamos era extravazar o que nos vai na alma e no coração... o que nos dá pesadelos e nos faz dormir mal. Eu só queria, por um momento, poder explodir!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

As maleitas de uma vida

Quando te apercebes que estás a ficar velho? Quando tens a certeza que, se pudesses voltar atrás, farias muita coisa de forma diferente.
Quando penso nas pessoas que passaram pela minha vida e que por comodidade as expulsei, ou simplesmente, as deixei ir embora, por ser mais fácil, por dar menos trabalho, sinto que realmente a maturidade chegou onde pensei que não iria atingir. Com todas as certezas do mundo, mais esperta do que todos os outros, abria a boca e dava azo á força dos meus pulmões para jurar que era o mais correcto. No tempo em que rezava, para que tudo desaparecesse...
Pois chegou a altura em que sou obrigada a enfrentar, em que deixei de acreditar que as coisas se resolvem sozinhas e se seguir o meu caminho tudo o resto se resolve.
Sempre defendi que há coisas que temos de resolver dentro de nós, para que se resolvam por si só, mas onde eu o aplicava era onde fazia menos mossa. E aquilo que é realmente importante eu fui deixando para trás e tentando apenas começar de novo... mas uma casa nova construída em cima de velhos alicerces e em mau estado, mais tarde ou mais cedo vai ruir.
Já não posso estar á espera de um milagre... eu tenho de curar as maleitas da minha vida. E começar a destruir, onde mais dói, para poder plantar de novo, de raiz, um futuro melhor. Não basta esconder o passado, é preciso incinerá-lo.

domingo, 26 de abril de 2009

Porque os homens não falam nessas coisas...

... entre si. Por isso, é que existem as amigas! A gaja aviva aquele ponto mais sensível que faz com que nos contem coisas que não contam ao melhor amigo. E o melhor amigo, mesmo que perceba, também não pergunta. Essas coisas sensíveis que nós sabemos sobre eles e a vida deles e os sentimentos deles, os melhores amigos, mesmo que conheçam a história, não conhecem. Os pormenores que tocam lá no fundo e que lhes fazem vir uma lagrimazinha ao canto do olho são partilhados connosco. Todos eles o sentem e todos eles têm necessidade de falar sobre isso, mas não partilham entre si. A fama do machão insensível é o que conta, mas não dispensam aquele colo que só nós sabemos e podemos dar. E não passam sem ele. Se um gajo tem problemas familiares, vai partilhar com os amigos, mas vai transparecer apenas aquilo que o chateia e que não está para aguentar aquelas merdas. Se conta á amiga, vai dizer o quão mal esta ou aquele cena o fez sentir, com detalhes que fazem com que qualquer uma de nós, gajas, um pouco mais sensível, fique em pranto. É um impacto que não querem provocar na irmandade. Podemos pensar que é por causa da imagem de fraqueza que possa transparecer e que não querem mostrar, porque são gajos. Mas, no fundo, e isto é só a minha opinião, é porque se um dia isso for partilhado, vai abrir-se uma brecha. Essa brecha pode fazer desabar o verdadeiro significado da irmandade, que, para mim, continua a ser a força em que eles assentam. Se algum deles mostrar um sinal de fraqueza, pode querer dizer que não terá a força suficiente para levantar os outros quando precisam de ser levantados, fingindo que não é importante e que é com aquela força que vai vencer. Eles servem para o levantar, mas nós servimos para os deixar desabar, quando é necessário.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

One touch...easy

As pequenas falhas de carácter que possamos ter em criança, crescem connosco. E na mesma proporção. As distorções psicológicas podem criar grandes fobias e transformar uma obsessão em paranóia. Há um momento que define se ficam ali ou se evoluem. Chama-se Adolescência. São cerca de 6 anos... definitivos na criação do "eu".
Alguma vez te surgiu uma ideia que não saía da cabeça por nada deste mundo? E quando finalmente passou, não te sentiste um tantinho idiota? Alguma vez imaginaste alguém, que te fez mal, a sofrer e sentiste-te bem com isso? E quando passou, não te sentiste um tantinho mal? Alguma vez imaginaste uma catástrofe e logo em seguida sacudiste a cabeça naquela de "BRRRRR, que é isto?"?
Estes momentos fazem parte da mente de muitos de nós e traduzem-se em estados como este: vivo para o bem estar das pequenas criaturas que habitam em mim... aquelas que não me deixam perder o eixo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O problema é...quando o telefone não toca

Nós queixamo-nos quando não temos tempo para nós... o trabalho que temos para fazer, as coisas que temos para fazer depois do horário de trabalho e o tempo que temos de dispensar aos que precisam de nós e que amamos... porque quando o telefone toca, há sempre alguém a precisar que olhemos para cima, para baixo, para o lado...
Mas, o grande problema é quando o telefone não toca. Quando ninguém precisa de nós. Quando temos tanto tempo livre que somos obrigados a olhar para dentro. E aí a cabeça começa a trabalhar contra nós. E era tão bom que o telefone tocasse!
É nesses momentos que aprendemos a conhecer-nos, a gostar ou a detestar o que há em cada um, e que nunca nos tinhamos apercebido de que existia. É preciso tomar decisões, criar mudanças e seguir em frente, porque temos de estar preparados! No final destes 5 minutos o telefone vai voltar a tocar e teremos de saber como acudir... e vamos gostar tanto!!!
Moral da história: se só tens 5 minutos por dia para estar contigo, investe-os a tentar ser melhor... há sempre alguém que lhes vai dar mais valor.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pois é...

Há momentos em que é assim: nada parece ter solução. Adormecemos mal... acordamos mal e o mundo parece ter chegado ao fim. Sem brio... sem objectivos... here we go again!!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O que escrevi em 18 Novembro de 2008



São as minhas orquídeas!!!
É incrivel como uma verdade incontestável se torna irreal... Pois é... tenho um peixe que sobrevive cá em casa quase há 6 meses... e a orquídea que parecia ter morrido, há meses, tem neste momento 8 flores... e são lindas!!!! Acho que é desta que compro mesmo um bonsai!!! eheheh

Decisões, decisões, decisões... opiniões!

Muito falamos, muito opinamos, muito queremos fazer mudar. Mas quem pode realmente decidir? As opiniões realmente interessam? Podemos tentar, mas pode sair-nos o tiro pela culatra. E não falo apenas do facto de não ser tida em conta a nossa opinião... falo de, na verdade, pouco ou nada sabermos sobre a maioria das coisas que falamos. Só temos autoridade para falar das nossas experiências, e elas valem o que valem para quem nunca as viveu. E é uma pena...

segunda-feira, 30 de março de 2009

A irmandade do gajo

As gajas roem-se de inveja, mas ela existe. Sempre existiu e sempre existirá... por muito que nos custe, eles não vivem sem ela... "só a seita, só a seita".
Normalmente são grupos de três a cinco, onde tudo o que se diz é lei. As potenciais namoradas são sujeitas a escrutínio e as provas afixadas na parede para contabilização. Mulher não entra e fica sempre em segundo lugar.
Não existe competição dentro da irmandade... com excepção da prova de levantamento do copo. Seja ás 5h da tarde, seja ás 5h da manhã eles estão sempre disponíveis para ir em socorro dos outro. Ao primeiro toque da sirene é lá que eles estarão.
A nossa opinião não interessa e só temos a ganhar se nos deixarem conquistá-los... mas tem de ser a todos. Qualquer opinião contrária pode ser fatal. Vamos estar constantemente a ser postas á prova e o ideal é ser amiga de pelo menos um deles antes de tentar a conversão do grupo, afinal, não são eles que têm de nos provar alguma coisa, mas sim nós a eles.

terça-feira, 17 de março de 2009

A intenção. Por vezes boa, por vezes má. Por vezes boa e com um mau resultado. Nunca conseguimos prever qual vai ser o efeito acção-reacção. POr vezes, aquilo que achamos inconsequente trás ao olhar do outro uma lágrima de dor e desespero. Muitas vezes, quando achamos que estamos a fazer o certo, provocamos uma avalanche sobre nós e desejamos voltar no tempo, por alguns segundos. Queremos ser sinceros e sempre verdadeiros. Não esconder, porque nos faz sentir mal, mas depois pensamos que seria melhor termos ficado quietos e calados... ao ver a desilusão no olhar de quem nos escuta. Por vezes acontece-nos a nós. Por vezes acontece aos outros. Ora a mim, ora a outro.

quarta-feira, 11 de março de 2009

A Hiena

A necessidade que algumas pessoas sentem de humilhar e maltratar os outros resume-se á sua própria insignificância. Aquele que se esforça durante o dia para fazer alguém chorar é o mesmo que chega a casa todos os dias em pranto. É o mesmo que não gosta de si mesmo e quer que o outro sinta o mesmo. É o que se olha ao espelho e decide fazer uma plástica. É o mesmo que sempre que é chamado á atenção se vitimiza perante a incapacidade de enfrentar. É a pessoa mais fraca de todas. Aquela incapaz de se insurgir sobre o mais forte sozinha. É a hiena. Um dos mais fracos da cadeia alimentar. O que se impõe pela chantagem psicológica e a falsa amizade. A mesma pessoa que, quando fecha os olhos e pensa nas pessoas de quem gosta de verdade, não vê nem a si própria. E quando analisa em quem pode confiar e com quem pode contar, só vê os que não têm como fugir dessa responsabilidade. Por norma é um ser repleto de mau feitio, sempre de mal com a vida, que utiliza a falsa simpatia para não se sentir á margem. Resmunga e reclama por todos os motivos e pela falta deles. Incapaz de manter uma amizade, faz questão de demonstrar que não precisa de ninguém e por norma torna seus dependentes os pobres de espirito e de auto-estima. Tenta passar a imagem do independente e do único capaz de resolver uma situação. Mete-se em todas as discussões e dá palpites em todas as conversas e quando não tem razão tenta virar o bico ao prego, e quando, mesmo assim, não consegue então chora. A sua frase favorita é "nunca mais faço isto ou aquilo, nunca reconhecem o meu esforço e não contem comigo para mais nada", mas não resiste a dar nas vistas e a disponibilizar-se só para que no fim possa dizer "se não fosse eu!". Eu conheço alguém assim e todos os dias é a mesma coisa. A única vontade é a de a esbofetear.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Bela sem senão..

Já lá diz o ditado.
Claro que não podia demorar!! A quem queria eu enganar? A mim mesma? Talvez.
A vida é uma montanha russa, não tenham dúvidas disso. E a resistência mede-se no momento em que estamos de cabeça para baixo e parece estar tudo do avesso.
Eu vou recuperar... vou voltar ao cume, mais uma vez.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Mais uma fase


Porque nem tudo pode ser sempre mau, é a vez da bonança. Por quanto tempo? Não quero pensar nisso, apenas aproveitar o que a vida me dá de bom!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Uma vida

Por muito que desejemos um final feliz para Christine e Raoul, é impossível não hesitar... nem que seja só por um momento!


sábado, 31 de janeiro de 2009

Chakal

Há momentos verdadeiramente claros! Há pequenos acontecimentos que sem ser esse o seu objectivo, têm a capacidade de aguçar o sentido da visão e o tornar mais acertivo. Por vezes vemos tudo num simples relance. Há frases que são ditas sem serem pensadas que revelam sobre nós mesmos mais do que se quisessemos definir-nos. Nem sempre aquilo que se julga ter perdido valia realmente a pena, quando comparado com aquilo que se tem. É nestes momentos que essas conclusões surgem e nos fazem sentir mais felizes. Assim, sabemos que aquilo que julgávamos não conseguir resolver acaba resolvido.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Um quadro vazio


A vida que pintamos nem sempre é a mais colorida, ou a mais perfeita, ou sequer a mais emocionante. Há alturas em que parece mesmo um quadro vazio... sem passado, sem presente e sem futuro. Quando observamos esse quadro de um ponto externo, se essa capacidade tivermos, nesses momentos parece-nos que a nossa vida não faz sentido.
Quando observo a minha vida, vejo que me falta alguma coisa... algo que me faz mesmo muita falta. Eu vou perdendo as pessoas sem saber muitas vezes como... umas porque realmente a relação chega a um ponto sem retorno, outras porque simplesmente desaparecem da minha vida, como se em algum momento os laços se quebrassem e a amizade se perdesse.
Nunca fui uma pessoa fácil... mas também nunca fui uma pessoa fútil. A vida ensinou-me que na maioria das vezes tenho de resolver as coisas sozinha. É isso que tenho feito ao longo dos últimos anos, como se não pudesse contar com mais ninguém, porque os outros podem falhar comigo... porque os outros são falíveis.
Costumo dizer que me tornei assustadoramente independente, e quando alguém tenta chegar mais perto e fazer algo por mim, principalmente se foi alguém que no passado me falhou, a reacção é terrível, destruidora.
Perdoem-me o mau feitio... e não desistam de mim!