sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Aprendemos...

Com o tempo aprendemos que atracção, paixão e amor são três coisas distintas e independentes, que podem ou não coexistir. E que são os princípios e as prioridades de cada um que as evitam ou vivem em simultâneo em histórias diferentes. E que o ideal seria as três concentradas na mesma pessoa no mesmo tempo e espaço. Aprendemos que as diferenças são supérfluas quando se ama, mas fulcrais na convivência diária. E que há diferenças que atraem e outras que repelem. E que só gostar nunca será suficiente. Aprendemos que algumas gavetas dão imenso trabalho para arrumar, enquanto outras parecem arrumar-se sozinhas. Que nem tudo depende de nós, mas que há coisas que se resolvem apenas cá dentro. Aprendemos a guardar as coisas em compartimentos, e sabemos que umas são memórias, outras não passam de meras lembranças. Que há coisas às quais sobreviveremos e outras sem as quais é bem mais difícil viver. Aprendemos que as pessoas são todas diferentes, mas que há algumas mais iguais que outras, e que é por estas que vale a pena lutar e esperar. E que lutar numa causa perdida só nos vai fazer perder de nós mesmos, e corremos o risco de não mais nos encontrar.

domingo, 7 de julho de 2013

Here I am... once again...

No mesmo estado, na mesma página. Pergunto-me, qual é o limite? Foi este? É agora? Como reagir ao inexplicável??? Enough must be enough.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Caramba... não sobrou nem a raiva! Não existem maus momentos para as coisas acontecerem. Tudo acontece no momento certo, nós é que podemos não estar preparados para o entender.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Há coisas que por muito que eu tente pôr por palavras, nunca irei conseguir fazê-lo. Há sentimentos que eu nunca me lembro de ter sentido e palavras que parecendo cá de fora tão importantes, para mim não têm qualquer significado. Aquilo que não se conhece também não se sente falta. Talvez por não saber o significado da palavra "mãe" eu nunca tenha sentido um verdadeiro desejo de o ser. Talvez, por causa da dedicação de alguém que não partilhava uma única gota de sangue em comum comigo, a palavra "padrasto" me emocione mais do que a palavra "pai". Mas nenhuma outra palavra me preenche tanto como a palavra "família". Uma família diferente das outras famílias, em que os laços são de amor para além do sangue. Onde as experiências de rejeição são comuns, assim como os fracassos e as mágoas. Laços criados sobre a solidão, o abandono e a tristeza, que não nos mataram, apenas nos tornaram imunes. Não espero que todos o entendam. Enfim, nunca poderia ser. Apenas que apesar de não o compreenderem, não o condenem. Porque há pessoas que não nasceram para dar, não quer dizer que não haja pessoas que não nasceram para receber.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Here it comes...

Quem me conhece bem, sabe quão complicada é esta altura do ano... sabe também os motivos, sem perguntar porquê. Quem me conhece bem. Quem me conhece bem sabe o que me faz feliz, de que forma passa esta dicotomia de sensações e sentimentos, o que a faria ir-se embora. É assim mais um ano. E quem me conhece bem vai mais uma vez festejá-lo comigo. Está quase a chegar aquele dia em que o telemóvel está ligado o dia todo. Não por causa das chamadas e sms que estão fora de moda, mas por causa dos posts que são deixados no FB. A parte boa é que já ninguém pode dizer que se esqueceu. Parabeniza quem quer. Haverá sempre aqueles que olham mas não vêem, e aqueles que vêem mas não querem saber. No entanto, todos os outros mostrarão a sua "cara" e eu terei direito, no mínimo, a um "parabéns". Muitos serão sinceros, outros apenas para fazer a vez. Todos, no entanto, serão agradecidos. E aqueles que estarão comigo, do meu lado mais uma vez, esses serão os mais queridos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A Lágrima

Uma lágrima que corre solitária, desce pelo rosto em direcção ao peito. Toca onde nenhuma outra coisa chega. De dentro para fora. Num instante, uma sensação de impotência. Num segundo, o roçar da realidade. Nada a segura. Nada a impede. Sem obstáculos, vai até onde se desfaz e termina. Há quem não se importe com ela. Há quem a julgue fingida. Ninguém a entende ou sabe porque corre. Quase todos a reconhecem como demonstração de fraqueza. Pois, fraco não é aquele que deixa a lágrima correr, fraco é aquele que foge para não ter de a ver correr.

domingo, 19 de maio de 2013

Porque é ruim...

Perguntar o porquê já não adianta. Ninguém tem a resposta. Nem eu, nem ele. Tentar fazê-lo aceitar algo que não quer aceitar, é perda de tempo. Até eu já percebi isso. Então só resta desistir. Mas quem gosta de dizer que está sozinho? Pior, quem gosta de estar sozinho? A história do "antes só que mal acompanhada" é mentira. Ninguém consegue ser feliz sozinho. Mesmo que haja só alguns parcos momentos de felicidade, de verdadeiro companheirismo e compreensão... antes mal acompanhada do que só... ninguém gosta de estar sozinho. Eu não sou excepção... dou tudo o que tenho... de bom e de mau. Alguns assustam-se mais depressa que outros... este quer-me parecer que tem ficado apenas para me mudar. Mas se eu mudasse ele não ficaria, porque é por eu ser assim que ele permanece. A questão é que eu já não quero mais que ele permaneça... mas não consigo fazê-lo ir embora e também não consigo mudar aquilo que quero... queria dizer "Chega!" com convicção... mas acabo sempre por ceder, mesmo sem esperança, apenas para não ter de aceitar a verdade. E a verdade é que eu estou mal acompanhada e sozinha. Há pior?

terça-feira, 7 de maio de 2013

Azul, da cor da saudade.

Qualquer pessoa mais bem formada, e mais entendida, poderia diagnosticá-la como doida varrida. Alguém mais distraído falaria em esquizofrenia. Mas quem olha de dentro para fora não consegue ver o que é. Quer, perante a perda. Chora, perante a rejeição. Sofre, perante a saudade. Olha o céu quando não tem, em busca de um pedaço. O mundo desaba com o caos e o descalabro. Mas quando recupera perante aquilo que o céu lhe devolveu... não descansa enquanto não o deitar fora, porque na verdade não é o que lhe faz falta. Não é por aquilo que ela chora. Não é sua aquela saudade. Rejeita o que o céu lhe devolveu. E no mesmo dia, vai deste àquele pólo, em grande correria. Com o passar do tempo, até ela reconhece a esquizofrenia porque a cada "olá", a cada passo, a cada beijo... ela descobre uma nova alegria. E então lembra que azul fica o céu quando a noite se quer fazer dia. Azul, da cor da saudade.

domingo, 10 de março de 2013

Trying to keep up...

Por ser o certo não quer dizer que seja fácil, nem que seja o melhor. Quer apenas dizer que lá à frente há-de haver a recompensa e aquele momento em que olhamos para trás e concordamos "foi o certo". Mas fazer o certo não é fácil. Desistir enquanto há esperança de que não seja inevitável, não é fácil. Dizer Adeus com a cabeça quando todas as outras partes do corpo gritam "quero ficar!", não é fácil. É o certo, mas não é fácil. Será pelo melhor, mas não é fácil... se é o certo, porque dói tanto? Eu não queria dizer adeus... mas foi o certo.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

The end...

Mais um fim... mais uma hipótese de recomeço. Afinal, a vida afasta de nós coisas menos boas para que melhores tenham lugar.