terça-feira, 7 de maio de 2013

Azul, da cor da saudade.

Qualquer pessoa mais bem formada, e mais entendida, poderia diagnosticá-la como doida varrida. Alguém mais distraído falaria em esquizofrenia. Mas quem olha de dentro para fora não consegue ver o que é. Quer, perante a perda. Chora, perante a rejeição. Sofre, perante a saudade. Olha o céu quando não tem, em busca de um pedaço. O mundo desaba com o caos e o descalabro. Mas quando recupera perante aquilo que o céu lhe devolveu... não descansa enquanto não o deitar fora, porque na verdade não é o que lhe faz falta. Não é por aquilo que ela chora. Não é sua aquela saudade. Rejeita o que o céu lhe devolveu. E no mesmo dia, vai deste àquele pólo, em grande correria. Com o passar do tempo, até ela reconhece a esquizofrenia porque a cada "olá", a cada passo, a cada beijo... ela descobre uma nova alegria. E então lembra que azul fica o céu quando a noite se quer fazer dia. Azul, da cor da saudade.

Sem comentários: