Uma lágrima que corre solitária, desce pelo rosto em direcção ao peito. Toca onde nenhuma outra coisa chega. De dentro para fora. Num instante, uma sensação de impotência. Num segundo, o roçar da realidade. Nada a segura. Nada a impede. Sem obstáculos, vai até onde se desfaz e termina. Há quem não se importe com ela. Há quem a julgue fingida. Ninguém a entende ou sabe porque corre. Quase todos a reconhecem como demonstração de fraqueza. Pois, fraco não é aquele que deixa a lágrima correr, fraco é aquele que foge para não ter de a ver correr.
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