quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Adeus

Está na hora, não por ti, mas por mim. Foi feito o enterro e foi feito o luto. Não do amor, porque esse nunca existiu, nem da paixão que durante algum tempo nos alimentou porque essa também já tinha ido há muito tempo, mas das expectativas frustradas, do ego ferido e da dor de côrno que se instalou como um sentimento de inferioridade, como se se tratasse de uma competição. Quero que sejas feliz, simplesmente porque todos têm esse direito. E alguém que se contenta com tão pouco, tem mesmo todo o direito a ser feliz. Eu sonho com mais, algo que não sei se alguma vez vou ter, mas do qual não posso desistir. Vou procurá-lo em cada rosto, em cada sorriso, em cada surpresa que me fizerem. De hoje em diante, como diria Caetano, vou modificar a minha vida e só vou gostar de quem gosta de mim!!

sábado, 18 de dezembro de 2010




O prometido é devido!!! Serei eu audaz o suficiente?

sábado, 11 de dezembro de 2010

I miss my best friend

Estiveste presente no momento mais dificil da minha vida. E em outros momentos. Fizeste-me acreditar que não há impossíveis nem pessoas inalcansáveis. Confessei-te coisas inconfessáveis. Foste o meu ombro na derrocada... entre idas e vindas... e agora não estás cá. I miss my best friend... I miss you!
Desde que te conheci, sempre que eu precisei, soubeste chegar no momento certo, sem pedir. E agora, que eu preciso, nunca mais vais chegar... Desejo que sejas feliz, mas não consigo não sentir que me fazes falta... Terei errado???? Será consequência do momento??? Será confusão???... 6 anos, 3 meses e alguns dias!!! E eu sinto a tua falta, só porque já não estás lá sem eu pedir. Queria dizer-to... espera! Já to disse! E tu não quiseste saber... e eu sinto tanto a tua falta!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sentir...

... saudade de um estado que já não lembro. Uma vontade de chorar me inunda e nem um única lágrima cai!!! Que vazio! O melhor lugar do mundo é aquele onde nos sentimos seguros e confortáveis... mas onde estás??? Como te perdi? E porque não te encontro? Inveja dos que encontram a possibilidade em qualquer sorriso. Falta.
Maldito sejas! Apunhalava-te se te encontrasse... mas onde estás? O que ainda buscas, que não voltas a mim? Um dia todos vão ver e ninguém vai querer, porque é assim. Desistência.
Talvez tu estejas onde não quero ir buscar-te. Talvez não interesse a minha vontade e tu estejas só onde estás a procurar-me. Maldito sejas! Nunca hás-de encontrar-me! Vives na fantasia e quando a realidade te confronta encolhes-te perante a dor colossal. Imaginas actos e façanhas. Tristeza.
Tu não existes! Conclusão.

domingo, 21 de novembro de 2010

This is the time

Quando alguém nos diz que é tempo de romper com as coisas que nos fazem mal, apesar de insistirmos que nos faz bem, e nos deixa bater lá com a cabeça para no final lhe dizermos que tem razão, isso faz dessa pessoa alguém muito especial. Mas também faz da cabeçada algo de muito doloroso....
Hoje estou muito magoada e dói com uma dor dilacerante!!!!! E esta dor vai passar mas não vai voltar a ser o mesmo. Como diria Rose Kennedy "It has been said 'time heals all wounds', I do not agree. The wounds remains. In time, the mind protecting it's insanity, covers them with scar tissue and the pain lessens. But it is never gone."... não me lembro onde vi esta frase, mas provavelmente alguém a publicou nessa coisa que serve de diário e substitui o "olá, liguei-te para irmos tomar um café" pelo "liguei-te para saber porque é que tens o chat desligado".
A verdade é que esta frase ilustra o que estou a sentir. Uma vez perdido o encanto, nada voltará a ser o mesmo. Nada voltará a ter o mesmo brilho, a mesma importância. Perde-se a inocência. Eu decidi desistir... como todos os outros que ficaram pelo caminho, eu também estou a ficar para trás, e começo, até, a deixar de ter pena de estar a ficar para trás. Quando se tem dois pesos e duas medidas acaba por se perder em qualquer ponto... Disseram-me "por favor!", e mesmo assim tive de chegar lá sozinha, à cabeçada. Quando nos dizem "por favor" é porque é mesmo muito importante, devemos ouvir e dizer "obrigada".

domingo, 19 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

The bigger picture

A very very very good friend told me: quanto maior for a nossa capacidade de nos afastarmos da nossa zona de conforto, mais claramente vemos o que a rodeia. Dessa forma, mais facilmente antecipamos causas e consequências das nossas acções. É mais fácil fazer escolhas.
Quando lhe disse que era mais fácil dizer do que fazer, respondeu-me, simplesmente, e ao seu estilo, que só dependia de mim. Há pessoas que vivem uma vida inteira confortavelmente no seu quadradinho e são muito felizes com isso, porque não conhecem outra realidade, não quiseram ou não puderam ter acesso a mais do que isso, e vivem felizes no seu mundo. Há depois, aquelas pessoas como nós, que vivem no seu quadradinho mas algo lhes diz que há mais para ver, para viver, e por isso não vivem felizes. Essas pessoas podem fazer uma de duas coisas: queixar-se ou afastar-se e abrir os horizontes, "see the bigger picture"!
Afastar-me da minha zona de conforto para poder ver que existe outro mundo, um mundo onde posso viver milhares de outras experiências e poder escolher. Poder saber o que me faz melhor e pior, e dar-me ao luxo de fazer só o que me deixa feliz. Sair da casca e deixar de ser pãozinho sem sal!

domingo, 5 de setembro de 2010

Back in town

Rodar, rodar, rodar, rodar... tentar equilibrar! Bate aqui, bate acolá... algo cai e se parte. Colam-se os bocados e durante algum tempo funciona. Com o tempo saram-se as feridas e em breve vão comemorar-se as cicatrizes.
No entretanto, recupera-se o que se tinha quase esquecido e é estranho. Demora a habituar ás coisas boas da vida. Da próxima vai ser melhor! E cada vez melhor!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quem quer casar com a Carochinha?

Há quem viva uma vida inteira com pena de si próprio, tornando-se o centro do mundo, mas sem força de gravidade. Esse centro não aproxima, repele quem está á sua volta. Há duas hipóteses, apenas, para essas pessoas: continuar a sabotar-se a si próprio, ou deixar de ser o centro do mundo. Quantos estão dispostos a largar o lugar mais confortável? Aquele em que a culpa é sempre dos outros ou de alguma coisa que não controla, em que é fácil dizer "porque é que me fazem isto a mim?". Quantos estão dispostos a enfrentar-se a si próprios e a sair da sua própria sombra? Quantos estão dispostos a amar-se?
Auto-estima não é egoísmo. Auto-estima não é presunção. Deixar de ser a vitima sem passar a ser o carrasco. Não se importar tanto com o que não consegue como com o que pode ter. Encarar o que os outros dizem ou fazem como algo natural e não como um ataque pessoal. Não atirar pedras ao telhado do vizinho quando se tem telhados de vidro.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quanto mais a agarramos, mais nos escapa por entre os dedos. Ás vezes pergunto "o que faço aqui?"

terça-feira, 15 de junho de 2010

Mais uma!

Uma bela limonada a meio da tarde, á beira mar, com um bebé lindo no colo! Belo e fofinho António. Coisa mai boa da tia por encomenda. As coisas boas da vida são gratuitas... não se deixem iludir.
Os planos têm em vista a próxima saída em formação. A conversa passou por isso, por nós e pelas mudanças no local de trabalho. Falámos do passado, do presente e do futuro imediato.
Portugal empatou com a Costa do Marfim, e por falar em Costa, lá estava todo entusiasmado no inicio do jogo.
As visões do passado assombram. Um vislumbre pode atrasar um momemto no dia, ou um dia inteiro no ano, ou um ano numa década. Só um vislumbre e parece que nada mudou. Porra pró passado!

domingo, 16 de maio de 2010

Sometimes

A vida é mesmo surpreendente! É de momentos como os do dia de hoje, que a vida é feita! Foi muito bom passar o dia com pessoas que admiro, por uma ou outra razão, e descobrir que as pessoas ainda nos conseguem surpreender pela positiva. Se houve um momento menos bom? Não. Há muito tempo que não passava um tempo tão harmonioso com gente tão diferente com tantas coisas em comum.

domingo, 11 de abril de 2010

Vira e mexe...

Saudade. De um tempo que não vai voltar mais. Daquele tempo, em que a normalidade era aparente mas uma constante. Em que podia fingir que estava tudo bem mesmo quando não estava. Hoje tive mais uma surpresa... há muitas coisas do passado que estão a voltar á minha vida. Felizmente, algumas são boas. É como se um anjo, do alto da sua nuvem, olhasse para mim e dissesse "isto é o que tu és e o que tu tens, vamos tentar de novo". Obrigada, Júlia. Ás vezes somos mais importantes do que pensamos, e a sensação desse sentimento é do melhor que há. Obrigada pela lembrança de um passado que nem lembrava que existiu; obrigada por trazeres á minha vida a alegria daqueles tempos, em que amava os teus filhos como aos meus sobrinhos e como eles reconheciam o meu perfume quando entrava em algum lugar; obrigada pela família que julgava que tinha, foram muito importantes para construir a minha ilusão de normalidade. E obrigada por hoje, sem mais nem porquê, me mostrares que eu também conto.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A fobia do gato

Responsabilidade, despesa, trabalho... e a companhia? O carinho? O amor? Que peso tem na nossa vida a satisfação pessoal quando comparada com a satisfação que se quantifica em números, em datas, em ressentimentos?
O inferno está de volta. Sobre uma outra forma: tortura indirecta. Rai's m'a partam se não é desta que eu arranjo um gato!!!

terça-feira, 30 de março de 2010

Ora aí vem a sétima temporada de Anatomia de Grey... entretanto está a repetir a sexta temporada, o que é optimo para poder ver os episódios que não vi e que tive preguiça de deixar a gravar. Eles são fantásticos! Quem já viveu o ambiente hospitalar deixa-se facilmente transportar e acreditar que é a realidade. Lá está, o melhor e o pior do ser humano.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Falou-se

Esta noite falou-se muito em filhos. Quem tem, quem vai ter, quem acabou de ter, quem quer ter e quem nao quer... Meninos, meninas. Atitudes com crianças... Será que ter um filho é assim tão certo ou errado? Será que nos ensina o que temos de aprender? Será que nos faz viver de outra forma? Será? E se acontecesse? Faria como a minha ruiva e enrolava-o em papel higiénico e deixava-o á porta da bisavó? Eheheh. Aconchegava-o no peito e amava-o para sempre?
Bem-vinda a este mundo pequenina Carolina!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O dia depois de ontem

O que não nos mata torna-nos mais fortes. E o que não nos atira ao fundo, mantém-nos á tona.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Porque tinhas de sair do inferno que tu mesma criaste? Porquê? Porquê? Porquê? Quando eu quase esqueci completamente que tu existes, quando eu me habituo á ideia de que eu não tenho uma, quando eu penso que já não me podes fazer mais mal... Porquê? Porquê? Porque é que mesmo sabendo que não devia, sinto um aperto no peito e que, por isso, sinto cá dentro uma raiva imensa!!! Que ódio de mim mesma! Porque não posso ser aquela pessoa que queria tanto ser? Esquecer, passar por cima, ser fria!!! É isso que eu quero. Quero ser fria...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Somewhere over the rainbow...

Os duendes são todos escoseses e australianos e o pote está mesmo cheio de ouro. Moram na outra ponta do arco-íris, dentro de tocas, e viajam com a juda de uma bengala. Têm um metro e meio, por norma são muito feios, têm muito mau feitio, usam colete e relógio de bolso. Espalham o seu pó dourado sobre quem merece ou precisa de uma ajuda, mas não dão nada por si só. Evitam ser vistos e não respondem a chamados. Desconfiados e voluntariosos, são senhores do seu nariz. Devem ser amigos dos anões...

domingo, 31 de janeiro de 2010

A época do anão

Acontecimentos até um metro e meio. É assim que tem sido. O entusiasmo de uma formiga numa fome de leão. Expectativas, expectativas, expectativas... mas depois nada se desenvolve. É a época do anão!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Wind of change

Esta semana tem sido um misto de tudo!!! Misto já é tudo, né?? Começo-me a repetir. É do cansaço. O problema das semanas no turno das 7h e das 8h é que são mais longas... o dia fica com mais horas. E se conjugarmos as horas "mui" longas de trabalho ás emoções "mui" fortes, a coisa fica mais complicada. A mudança traz-nos um misto de medo e ansiedade. Algo que se quer há mto e que por fim acontece, assusta.
Quando se gosta muito de alguém vivem-se as suas emoções de uma forma muito próxima, e ás vezes, até parece que é connosco. Há uma grande alegria, e uma grande expectativa.
Boa sorte amiga! Espero que esta nova experiência seja enriquecedora e que te traga a paz de espírito e a renovação que necessitas. Mas perdoa-me o egoísmo, porque um pedacinho de mim, já está cheio de saudades tuas!