terça-feira, 28 de julho de 2009

Um elefante nas asas de um mosquito

Esta já está escrita há algum tempo... hora de publicar!

Por vezes o que temos de fazer é tão complicado, que parece que tem de ser cumprido caminhando sobre gelo ou sobre uma camada de vidro muito fina, e todo o cuidado é pouco na prossecução de tal tarefa.
Outras vezes, é tão delicado que pode fazer alguém quebrar, uma roda sair do seu eixo ou uma ponte desabar. Porque nunca sabemos qual vai ser o términus de uma história ou o fim de uma aventura, as palavras que dizemos, as coisas que fazemos ou a cara que mostramos, podem acabar com tudo. Esse tudo será o que realmente for importante, em cada momento, para cada um de nós.
E porque é impossível um elefante voar nas asas de um mosquito, vamos lá ter cuidado com o que é realmente importante para os outros, principalmente para aqueles de quem gostamos.
Um conselho ao elefante: Não é porque o mosquito tem asas que te vai levar a voar. Um conselho ao mosquito: Não é porque o elefante é grande que te vai poder pisar.
Os pequenos têm de deixar de ter medo dos grandes e os grandes têm de deixar de sobrecarregar os pequenos. E isto aplica-se em todos os campos da vida, basta fazermos a respectiva adaptação.

domingo, 26 de julho de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sebastião,

...os peixes sem nome e as plantas!!!!
Podia ser uma fábula de La Fontaine, mas é a vida na casa de Lúcia Freitas. A minha orquídea continua em pleno desenvolvimento e lá vêm novos rebentos. A outra, este ano não morreu e lá continua a crescer. Vida, vida, vida... há sensação melhor do que estar rodeada por ela? Quando penso em desistir olho para os meus peixes no aquário, o meu sebastião na sua gaiola ou para os novos rebentos e folhinhas das minhas plantas e só me apetece celebrar!
Poder parar uns segundos só para ouvir o coração bater, pode salvar-nos do tédio e do stress do dia-a-dia. Faz-nos acreditar que o ontem ficou para trás, o futuro é lá à frente e o que realmente importa somos nós agora. Uma lágrima cai para dar lugar a um sorriso, da mesma forma que uma folha seca para poder brotar uma nova.

domingo, 5 de julho de 2009

La vie

Por vezes, o facto de não perguntarmos quer apenas dizer que a outra pessoa está à vontade para contar o que achar que deve. É permitir o seu espaço e a sua tomada de decisões. Porque não precisamos saber sempre tudo, mas apenas o que for preciso saber.
Só que há momentos, em que apesar de a outra pessoa querer que nós saibamos, ela não vai contar se não perguntarmos. Ser amigo, ser irmão, ser amante de alguém é também saber quando perguntar. Porque só assim vamos ajudar.
Esta frase foi-me dita por uma amiga uma ou duas vezes, após ter feito uma pergunta, "Eh pá... fogo... tu!". Esclarecedora? Nem por isso, mas para mim sim. Quer dizer que aquela pergunta foi muito importante e acertiva. Ás vezes é preciso tomar a iniciativa, sem medos de ferir susceptibilidades.