quarta-feira, 29 de maio de 2013

Here it comes...

Quem me conhece bem, sabe quão complicada é esta altura do ano... sabe também os motivos, sem perguntar porquê. Quem me conhece bem. Quem me conhece bem sabe o que me faz feliz, de que forma passa esta dicotomia de sensações e sentimentos, o que a faria ir-se embora. É assim mais um ano. E quem me conhece bem vai mais uma vez festejá-lo comigo. Está quase a chegar aquele dia em que o telemóvel está ligado o dia todo. Não por causa das chamadas e sms que estão fora de moda, mas por causa dos posts que são deixados no FB. A parte boa é que já ninguém pode dizer que se esqueceu. Parabeniza quem quer. Haverá sempre aqueles que olham mas não vêem, e aqueles que vêem mas não querem saber. No entanto, todos os outros mostrarão a sua "cara" e eu terei direito, no mínimo, a um "parabéns". Muitos serão sinceros, outros apenas para fazer a vez. Todos, no entanto, serão agradecidos. E aqueles que estarão comigo, do meu lado mais uma vez, esses serão os mais queridos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A Lágrima

Uma lágrima que corre solitária, desce pelo rosto em direcção ao peito. Toca onde nenhuma outra coisa chega. De dentro para fora. Num instante, uma sensação de impotência. Num segundo, o roçar da realidade. Nada a segura. Nada a impede. Sem obstáculos, vai até onde se desfaz e termina. Há quem não se importe com ela. Há quem a julgue fingida. Ninguém a entende ou sabe porque corre. Quase todos a reconhecem como demonstração de fraqueza. Pois, fraco não é aquele que deixa a lágrima correr, fraco é aquele que foge para não ter de a ver correr.

domingo, 19 de maio de 2013

Porque é ruim...

Perguntar o porquê já não adianta. Ninguém tem a resposta. Nem eu, nem ele. Tentar fazê-lo aceitar algo que não quer aceitar, é perda de tempo. Até eu já percebi isso. Então só resta desistir. Mas quem gosta de dizer que está sozinho? Pior, quem gosta de estar sozinho? A história do "antes só que mal acompanhada" é mentira. Ninguém consegue ser feliz sozinho. Mesmo que haja só alguns parcos momentos de felicidade, de verdadeiro companheirismo e compreensão... antes mal acompanhada do que só... ninguém gosta de estar sozinho. Eu não sou excepção... dou tudo o que tenho... de bom e de mau. Alguns assustam-se mais depressa que outros... este quer-me parecer que tem ficado apenas para me mudar. Mas se eu mudasse ele não ficaria, porque é por eu ser assim que ele permanece. A questão é que eu já não quero mais que ele permaneça... mas não consigo fazê-lo ir embora e também não consigo mudar aquilo que quero... queria dizer "Chega!" com convicção... mas acabo sempre por ceder, mesmo sem esperança, apenas para não ter de aceitar a verdade. E a verdade é que eu estou mal acompanhada e sozinha. Há pior?

terça-feira, 7 de maio de 2013

Azul, da cor da saudade.

Qualquer pessoa mais bem formada, e mais entendida, poderia diagnosticá-la como doida varrida. Alguém mais distraído falaria em esquizofrenia. Mas quem olha de dentro para fora não consegue ver o que é. Quer, perante a perda. Chora, perante a rejeição. Sofre, perante a saudade. Olha o céu quando não tem, em busca de um pedaço. O mundo desaba com o caos e o descalabro. Mas quando recupera perante aquilo que o céu lhe devolveu... não descansa enquanto não o deitar fora, porque na verdade não é o que lhe faz falta. Não é por aquilo que ela chora. Não é sua aquela saudade. Rejeita o que o céu lhe devolveu. E no mesmo dia, vai deste àquele pólo, em grande correria. Com o passar do tempo, até ela reconhece a esquizofrenia porque a cada "olá", a cada passo, a cada beijo... ela descobre uma nova alegria. E então lembra que azul fica o céu quando a noite se quer fazer dia. Azul, da cor da saudade.