sábado, 31 de janeiro de 2009

Chakal

Há momentos verdadeiramente claros! Há pequenos acontecimentos que sem ser esse o seu objectivo, têm a capacidade de aguçar o sentido da visão e o tornar mais acertivo. Por vezes vemos tudo num simples relance. Há frases que são ditas sem serem pensadas que revelam sobre nós mesmos mais do que se quisessemos definir-nos. Nem sempre aquilo que se julga ter perdido valia realmente a pena, quando comparado com aquilo que se tem. É nestes momentos que essas conclusões surgem e nos fazem sentir mais felizes. Assim, sabemos que aquilo que julgávamos não conseguir resolver acaba resolvido.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Um quadro vazio


A vida que pintamos nem sempre é a mais colorida, ou a mais perfeita, ou sequer a mais emocionante. Há alturas em que parece mesmo um quadro vazio... sem passado, sem presente e sem futuro. Quando observamos esse quadro de um ponto externo, se essa capacidade tivermos, nesses momentos parece-nos que a nossa vida não faz sentido.
Quando observo a minha vida, vejo que me falta alguma coisa... algo que me faz mesmo muita falta. Eu vou perdendo as pessoas sem saber muitas vezes como... umas porque realmente a relação chega a um ponto sem retorno, outras porque simplesmente desaparecem da minha vida, como se em algum momento os laços se quebrassem e a amizade se perdesse.
Nunca fui uma pessoa fácil... mas também nunca fui uma pessoa fútil. A vida ensinou-me que na maioria das vezes tenho de resolver as coisas sozinha. É isso que tenho feito ao longo dos últimos anos, como se não pudesse contar com mais ninguém, porque os outros podem falhar comigo... porque os outros são falíveis.
Costumo dizer que me tornei assustadoramente independente, e quando alguém tenta chegar mais perto e fazer algo por mim, principalmente se foi alguém que no passado me falhou, a reacção é terrível, destruidora.
Perdoem-me o mau feitio... e não desistam de mim!