terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quem quer casar com a Carochinha?

Há quem viva uma vida inteira com pena de si próprio, tornando-se o centro do mundo, mas sem força de gravidade. Esse centro não aproxima, repele quem está á sua volta. Há duas hipóteses, apenas, para essas pessoas: continuar a sabotar-se a si próprio, ou deixar de ser o centro do mundo. Quantos estão dispostos a largar o lugar mais confortável? Aquele em que a culpa é sempre dos outros ou de alguma coisa que não controla, em que é fácil dizer "porque é que me fazem isto a mim?". Quantos estão dispostos a enfrentar-se a si próprios e a sair da sua própria sombra? Quantos estão dispostos a amar-se?
Auto-estima não é egoísmo. Auto-estima não é presunção. Deixar de ser a vitima sem passar a ser o carrasco. Não se importar tanto com o que não consegue como com o que pode ter. Encarar o que os outros dizem ou fazem como algo natural e não como um ataque pessoal. Não atirar pedras ao telhado do vizinho quando se tem telhados de vidro.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quanto mais a agarramos, mais nos escapa por entre os dedos. Ás vezes pergunto "o que faço aqui?"