terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sentir...

... saudade de um estado que já não lembro. Uma vontade de chorar me inunda e nem um única lágrima cai!!! Que vazio! O melhor lugar do mundo é aquele onde nos sentimos seguros e confortáveis... mas onde estás??? Como te perdi? E porque não te encontro? Inveja dos que encontram a possibilidade em qualquer sorriso. Falta.
Maldito sejas! Apunhalava-te se te encontrasse... mas onde estás? O que ainda buscas, que não voltas a mim? Um dia todos vão ver e ninguém vai querer, porque é assim. Desistência.
Talvez tu estejas onde não quero ir buscar-te. Talvez não interesse a minha vontade e tu estejas só onde estás a procurar-me. Maldito sejas! Nunca hás-de encontrar-me! Vives na fantasia e quando a realidade te confronta encolhes-te perante a dor colossal. Imaginas actos e façanhas. Tristeza.
Tu não existes! Conclusão.

domingo, 21 de novembro de 2010

This is the time

Quando alguém nos diz que é tempo de romper com as coisas que nos fazem mal, apesar de insistirmos que nos faz bem, e nos deixa bater lá com a cabeça para no final lhe dizermos que tem razão, isso faz dessa pessoa alguém muito especial. Mas também faz da cabeçada algo de muito doloroso....
Hoje estou muito magoada e dói com uma dor dilacerante!!!!! E esta dor vai passar mas não vai voltar a ser o mesmo. Como diria Rose Kennedy "It has been said 'time heals all wounds', I do not agree. The wounds remains. In time, the mind protecting it's insanity, covers them with scar tissue and the pain lessens. But it is never gone."... não me lembro onde vi esta frase, mas provavelmente alguém a publicou nessa coisa que serve de diário e substitui o "olá, liguei-te para irmos tomar um café" pelo "liguei-te para saber porque é que tens o chat desligado".
A verdade é que esta frase ilustra o que estou a sentir. Uma vez perdido o encanto, nada voltará a ser o mesmo. Nada voltará a ter o mesmo brilho, a mesma importância. Perde-se a inocência. Eu decidi desistir... como todos os outros que ficaram pelo caminho, eu também estou a ficar para trás, e começo, até, a deixar de ter pena de estar a ficar para trás. Quando se tem dois pesos e duas medidas acaba por se perder em qualquer ponto... Disseram-me "por favor!", e mesmo assim tive de chegar lá sozinha, à cabeçada. Quando nos dizem "por favor" é porque é mesmo muito importante, devemos ouvir e dizer "obrigada".