domingo, 26 de abril de 2009

Porque os homens não falam nessas coisas...

... entre si. Por isso, é que existem as amigas! A gaja aviva aquele ponto mais sensível que faz com que nos contem coisas que não contam ao melhor amigo. E o melhor amigo, mesmo que perceba, também não pergunta. Essas coisas sensíveis que nós sabemos sobre eles e a vida deles e os sentimentos deles, os melhores amigos, mesmo que conheçam a história, não conhecem. Os pormenores que tocam lá no fundo e que lhes fazem vir uma lagrimazinha ao canto do olho são partilhados connosco. Todos eles o sentem e todos eles têm necessidade de falar sobre isso, mas não partilham entre si. A fama do machão insensível é o que conta, mas não dispensam aquele colo que só nós sabemos e podemos dar. E não passam sem ele. Se um gajo tem problemas familiares, vai partilhar com os amigos, mas vai transparecer apenas aquilo que o chateia e que não está para aguentar aquelas merdas. Se conta á amiga, vai dizer o quão mal esta ou aquele cena o fez sentir, com detalhes que fazem com que qualquer uma de nós, gajas, um pouco mais sensível, fique em pranto. É um impacto que não querem provocar na irmandade. Podemos pensar que é por causa da imagem de fraqueza que possa transparecer e que não querem mostrar, porque são gajos. Mas, no fundo, e isto é só a minha opinião, é porque se um dia isso for partilhado, vai abrir-se uma brecha. Essa brecha pode fazer desabar o verdadeiro significado da irmandade, que, para mim, continua a ser a força em que eles assentam. Se algum deles mostrar um sinal de fraqueza, pode querer dizer que não terá a força suficiente para levantar os outros quando precisam de ser levantados, fingindo que não é importante e que é com aquela força que vai vencer. Eles servem para o levantar, mas nós servimos para os deixar desabar, quando é necessário.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

One touch...easy

As pequenas falhas de carácter que possamos ter em criança, crescem connosco. E na mesma proporção. As distorções psicológicas podem criar grandes fobias e transformar uma obsessão em paranóia. Há um momento que define se ficam ali ou se evoluem. Chama-se Adolescência. São cerca de 6 anos... definitivos na criação do "eu".
Alguma vez te surgiu uma ideia que não saía da cabeça por nada deste mundo? E quando finalmente passou, não te sentiste um tantinho idiota? Alguma vez imaginaste alguém, que te fez mal, a sofrer e sentiste-te bem com isso? E quando passou, não te sentiste um tantinho mal? Alguma vez imaginaste uma catástrofe e logo em seguida sacudiste a cabeça naquela de "BRRRRR, que é isto?"?
Estes momentos fazem parte da mente de muitos de nós e traduzem-se em estados como este: vivo para o bem estar das pequenas criaturas que habitam em mim... aquelas que não me deixam perder o eixo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O problema é...quando o telefone não toca

Nós queixamo-nos quando não temos tempo para nós... o trabalho que temos para fazer, as coisas que temos para fazer depois do horário de trabalho e o tempo que temos de dispensar aos que precisam de nós e que amamos... porque quando o telefone toca, há sempre alguém a precisar que olhemos para cima, para baixo, para o lado...
Mas, o grande problema é quando o telefone não toca. Quando ninguém precisa de nós. Quando temos tanto tempo livre que somos obrigados a olhar para dentro. E aí a cabeça começa a trabalhar contra nós. E era tão bom que o telefone tocasse!
É nesses momentos que aprendemos a conhecer-nos, a gostar ou a detestar o que há em cada um, e que nunca nos tinhamos apercebido de que existia. É preciso tomar decisões, criar mudanças e seguir em frente, porque temos de estar preparados! No final destes 5 minutos o telefone vai voltar a tocar e teremos de saber como acudir... e vamos gostar tanto!!!
Moral da história: se só tens 5 minutos por dia para estar contigo, investe-os a tentar ser melhor... há sempre alguém que lhes vai dar mais valor.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pois é...

Há momentos em que é assim: nada parece ter solução. Adormecemos mal... acordamos mal e o mundo parece ter chegado ao fim. Sem brio... sem objectivos... here we go again!!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O que escrevi em 18 Novembro de 2008



São as minhas orquídeas!!!
É incrivel como uma verdade incontestável se torna irreal... Pois é... tenho um peixe que sobrevive cá em casa quase há 6 meses... e a orquídea que parecia ter morrido, há meses, tem neste momento 8 flores... e são lindas!!!! Acho que é desta que compro mesmo um bonsai!!! eheheh

Decisões, decisões, decisões... opiniões!

Muito falamos, muito opinamos, muito queremos fazer mudar. Mas quem pode realmente decidir? As opiniões realmente interessam? Podemos tentar, mas pode sair-nos o tiro pela culatra. E não falo apenas do facto de não ser tida em conta a nossa opinião... falo de, na verdade, pouco ou nada sabermos sobre a maioria das coisas que falamos. Só temos autoridade para falar das nossas experiências, e elas valem o que valem para quem nunca as viveu. E é uma pena...